terça-feira, setembro 30, 2008
5ªfeira é noite de Campo Pequeno...
Actuam os cavaleiros António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Luís Rouxinol, António Maria Brito Paes, Marcos Bastinhas e o praticante Francisco Palha. Para as pegas os grupos de forcados amadores de Lisboa e de Vila Fraca de Xira, capitaneados respectivamente por José Luís Gomes e Vasco Dotti. Serão lidados toiros das ganadarias de Herdeiros de Conde de Cabral, Rio Frio, Ortigão Costa, Passanha, Luís Rocha e Pégoras.
A corrida será antecedida do cortejo histórico evocativo das touradas reais do século XVIII, com a intervenção do neto, dos pajens do neto, dos pajens dos cavaleiros, charameleiros, timbaleiro, porta-estandartes, coches com a respectiva tripulação (cocheiros, sotas e moços de tábua) e a mula das farpas, conduzida pelos moços de forcado, estando a praça de toiros devidamente engalanada.
Para quem não sabe ou não conhece, deixo um vídeo de um cortejo semelhante, realizado na Corrida dos 50 anos da RTP, no Campo Pequeno também. Os comentários feitos por Maurício do Vale e Francisco Morgado são uma mais valia para percebermos todo o significado histórico por detrás desta manifestação de cultura, que a meu ver tem mesmo que ser preservada!
E quinta lá vou eu para o Campo Pequeno, com passagem pelo "Trindade" para um jantar que se espera mais que animado!... ou não fosse a companhia do melhor que pode haver ;)
segunda-feira, setembro 29, 2008
Contra moinhos de vento...
E perguntam vossas excelências... "o que é que eu tenho a ver com isto?!" Se calhar até nem tem nada, mas eu tenho... foi por conta deste senhor que passei quase um ano a estudar uma obra em Castelhano, quando nunca eu tinha sequer percebido que sabia alguma coisa dessa língua irmã... a verdade é que tive que ler e gostei! Estou obviamente a falar da maior obra literária espanhola de sempre... Dom Quixote de la Mancha!!!
O título original completo era El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605.
Parodiou os romances de cavalaria que, na altura, se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
D. Quixote e Sancho Pança representam valores distintos, embora sejam participantes do mesmo mundo. É importante compreender a visão irónica que o romancista tem do mundo moderno, o fundo de alegria que está por detrás da visão melancólica e a busca do absoluto. São mundos completamente diferentes. O fiel escudeiro de D. Quixote é definido por Cervantes como "homem de bem mas de pouco sal na moleirinha". É o representante do bom senso e é para o mundo real aquilo que D. Quixote é para o mundo ideal.
As figuras de D. Quixote, de Sancho Pança e do cavalo de D. Quixote, Rocinante, depressa conquistaram a imaginação popular. No entanto, os contemporâneos da obra não a levaram tão a sério como as gerações posteriores. Passou a ser vista como uma prosa épica de escárnio, em que "o ar sério e grave" da ironia do autor começou a ser bastante apreciado. O herói grotesco de um dos livros mais cómicos tornou-se no trágico herói da tristeza. Contudo, apesar de alguma distorção, a novela de Cervantes começou então a revelar a sua profundidade.
Miguel de Cervantes morreu em 1616, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.
Também eu parece que comecei a semana a lutar contra moinhos de vento... talvez seja o sono que me deturpa a visão, mas quer-me cá parecer que do outro lado minha secretária está um moinho de pedra que mais me parece um monstrinho contra o qual eu tenho que lutar... o pior é que já me vão faltando as forças para tal!... Porque é que as pessoas preferem ser as "mouras coitadinhas, assoberbadas pelo trabalho" em vez de aprenderem a delegar?!... É que se querem continuar assim, não se queixem... fonix!!!
quinta-feira, setembro 25, 2008
Afinal, não é assim tão difícil... :P
DOZE:Falas com ele/ela a noite e quando vais dormir continuas a pensar nela/nela.
ONZE:Andas muito devagar quando vais com ele/ela.
DEZ:Nao te sentes bem quando ele/ela está longe.
NOVE:Sorris quando ouves a voz dele/dela.
OITO:Quando olhas para ele/ela, nao vês mais ninguém à tua volta. Apenas o/a vesa ele/ela.
SEIS:Ele/ela e' a única coisa em que queres pensar.
CINCO:Tu apercebes-te de que sorris cada vez que olhas para ele/ela.
QUATRO:Farias qualquer coisa para o/a ver.
TRES:Enquanto estiveste a ler isto, uma pessoa esteve sempre na tua mente.
DOIS:Estiveste tão ocupado/a a pensar nessa pessoa que não reparaste que falta a n.º 7.
UM:Foste verificar se isso era verdade e agora estás a rir silenciosamente para ti.
Afinal não é assim tão complicado perceber se realmente amamos alguém, é só seguir as indicações (recto, recto... tem um rua à direita não bira... recto, recto, sempre recto...) ... e de certeza que toda a gente caiu na esparrela... :)
E agora deliciem-se... Brotherhood of Man, numa canção fantástica, com uma coreografia mais fantástica ainda... ;)
quarta-feira, setembro 24, 2008
24 de Setembro
Tempo para recordar...
787 - Início do Segundo Concílio de Niceia - conciliaram-se!... e as pessoas conciliarem ideias e vontades é sempre positivo... digo eu! :)
1789 - O primeiro Congresso define salário de George Washington: US$ 25.000 por ano - tb não me importava, não!...
1834 - Morre Dom Pedro I. em Lisboa, Portugal. - tadito, eu até gostava do senhor...
1946 - Albert Einstein redige carta bem-humorada justificando sua ausência na sinagoga - a carta bem-humorada só podia ter sido escrita neste dia... onde só nascem pessoas bem-humoradas!... :)
1973 - Independência de Guiné-Bissau
1997 - Chega ao fim a Guerra da Argélia. Ela durou cinco anos e teve um saldo de 80 mil mortos. - Isto sim, boas notícias...
Nascimentos...
1951 - Pedro Almodóvar, cineasta e actor espanhol.
1981 - Patrícia Figueiredo, uma gaja porreira...
sábado, setembro 20, 2008
quinta-feira, setembro 18, 2008
Naturalidade?... Muita...
segunda-feira, setembro 15, 2008
Efemérides...
Vamos lá ficar sem fôlego outra vez ;)
1514 - D. Manuel I concede foral ao Montijo.
De seguida, vai beber um whisky-Red Bull ao Kaxaça...
1928 - O cientista Alexander Fleming anuncia a descoberta da penincilina que, para quem não sabe, é um antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão - Penicillium chrysogenum (ou P. notatum).
Credo, o que a gente mete pra dentro...
1971 - É fundada mais uma ONG, a Greenpeace.
E o mundo ficou mais verde... ou não!... :(
1975 - Os Pink Floyd lançam um dos seus maiores sucessos: Wish you were here.
Sem comentário possível...
Nascimentos...
1765 - Bocage, poeta português.
1890 - Agatha Christie, escritora britânica.
1946 - Oliver Stone e Tommy Lee Jones.
Hoje é dia de Nossa Senhora das Dores... para aqueles que não se queixam todos os dias como eu, este é o dia certo para o fazerem!...
Além disso, celebramos também o aniversário da cidade de Ponta Grossa. Para aqueles que, como eu, começaram a rir por dentro (e quem sabe até por fora!...), Ponta Grossa é um munícipio brasileiro, localizado no centro do estado do Paraná, distante 117Kms da capital Curitiba, numa região conhecida como Campos Gerais. Pelo que fiquei a saber, é uma cidade cheia de coisas para ver, abundante em cultura e paisagens bonitas.
Ponta Grossa... vale a pena visitar!...
domingo, setembro 14, 2008
Hoje a noite é de fado...
Tal como em anos anteriores, a feira organizada pela Câmara Municipal de Alpiarça, apresenta-se como a “Festa dos Sentidos” onde o paladar se une ao convívio das tradições e das gentes Ribatejanas.
A Alpiagra encerra hoje com chave de ouro, com o espectáculo do fadista Camané, agendado para as 22h00. E eu vou lá estar, claro!
E como estamos a viver o 10ºaniversário da Expo98, "juntámos os dois à esquina" para a recordação ser ainda mais deliciosa...
sábado, setembro 13, 2008
O pessoal quer é rambóia!
Para consultar o programa das festas...
http://www.cm-benavente.pt/benavente/NoticiasEventos/Noticias/Feira+de+Benavente.htm
sexta-feira, setembro 12, 2008
Há 711 anos atrás...
Por ele, se restabelecia a paz fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos, em fins do século XIII. Em troca dos domínios de Arouche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de D. Dinis de Portugal as chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos: Almeida, Alfaiates, Castelo Bom, Castelo Melhor, Castelo Rodrigo, Monforte, Sabugal e Vilar Maior.
Adicionalmente, em troca de direitos portugueses nos domínios de Ayamonte, Esparregal, Ferreira e Valença, D. Dinis recebia:
* Campo Maior
* Olivença (hoje administrada por Espanha, ver Questão de Olivença)
* Ouguela
* San Felices de los Gallegos (hoje na posse da Espanha)
Uma versão do tratado, cujo exemplar em Castelhano hoje se encontra depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, encontra-se transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a do calendário juliano, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
Três territórios foram perdidos por Portugal ou encontram-se pendentes de delimitação: São Félix dos Galegos (atual San Felices de los Gallegos), Ermesende (atual Hermisende), Salvaterra do Minho (atual Salvaterra de Miño). Olivença (incluindo o actual município de Táliga), embora fazendo parte do território português são administradas pelo Estado espanhol.
quinta-feira, setembro 11, 2008
Ser Vieira...
Ser Vieira é isto...
Contigo aprendi...
Alegremente a cantar,
A linda Rosa Maria,
Entristeceu no olhar.
Ir às flores no caminho,
Tão linda ao vê-la passar...
Mas no meu peito baixinho,
No meu coração, então murmurar...
Rosa Maria, tão linda assim
Ai quem me dera prender-te a mim,
Rosa Maria, botão em flor
Ai quem me dera ser teu amor!
Hoje a Rosa Maria
Já não se ouve a cantar,
Já perdeu toda a alegria,
Entristeceu-lhe o olhar.
Ir às flores no caminho,
Tão linda ao vê-la passar...
Mas no meu peito baixinho,
No meu coração, então murmurar...
Rosa Maria, tão linda assim
Ai quem me dera prender-te a mim,
Rosa Maria, botão em flor
Ai quem me dera ser teu amor!
Zé Vieira
quarta-feira, setembro 10, 2008
O meu coração não tem cor...
E porque já não consegui parar de cantarolar "o meu coração não tem cor"... mesmo no comboio, que tristeza...
E porque, quando cheguei a casa depois de 2 horas de ginásio, ainda tive que ligar o computador para pesquisar o raio da música no youtube...
E porque este blog serve para partilhar estes sofrimentos e desinquietações diárias...
Cá vai... a amiga Lúcia em 1996 (tão pequenina que ela era)
terça-feira, setembro 09, 2008
Dia cheio...
sexta-feira, setembro 05, 2008
Amargos de boca...
quinta-feira, setembro 04, 2008
Dias importantes...
Perfil
João Maria Ribeiro da Cunha Ribeiro Telles nasceu no dia 23 de Junho de 1989, em Lisboa, filho de Maria Assunção Coruche Ribeiro da Cunha Ribeiro Telles e de João Manuel de Castro Palha Ribeiro Telles. É o mais velho de quatro irmãos, Maria da Graça Ribeiro da Cunha Ribeiro Telles, Matilde Maria Ribeiro da Cunha Ribeiro Telles e Maria de Assunção Ribeiro da Cunha Ribeiro Telles. Membro de uma dinastia de toureiros cedo se dedicou à arte de Marialva, seguindo o exemplo de seu Avô, Pai e Tios.
Aos dois anos e meio já montava um cavalo muito velho, o “Campeão”. Montou-o até aos 5 anos. Depois passou para o “Atinado”, um cavalo muito bom do seu Pai, com o ferro Salgueiro e foi com ele que começou a tourear a tourinha. Toureou a sua primeira vaca montando o “Sábio”, último cavalo com que o Avô toureou, com o ferro da Casa!
A primeira vez que mostrou a sua arte em público foi numa das famosas festas camperas, na Quinta da Foz, organizadas pelo tio Fernando Palha, em Abril de 1992. Tinha somente quatro anos e montado no Atinado toureou a tourinha empurrada por seu Pai, João Ribeiro Telles.
Foi também na Quinta da Foz, em 1996, que se estreou em público a duo com o seu primo Manuel, lidando um novilho, montado num cavalo do ferro Manuel José da Úrsula.
No dia 14 de Fevereiro de 1999, num festival em Coruche, toureia pela primeira vez em público, com 9 anos de idade! (data da última foto deste post) Alternando com António Lopes Aleixo e seu primo Manuel Ribeiro Telles Bastos, lidou novilhos de seu Avô David Ribeiro Telles, montando o “Gadelha”.
Após sete temporadas como Amador, pisando algumas das mais importantes praças de toiros e ombreando com muitas figuras do mundo taurino, a Prova de Praticante chega a 30 de Outubro de 2005, em Vila Franca de Xira, numa corrida bastante marcante, visto ter sido o festival de homenagem ao seu grande amigo João Vilaverde.
Assume que todas as corridas têm sido importantes para si. “Algumas recordo mais porque estive melhor mas, sem dúvida, a que considero mais marcante foi a do dia 2 de Setembro de 2000 em Coruche, em que o meu Avô deu a alternativa ao Alberto Conde. Esta porque vou lembrar-me e orgulhar-me para o resto da vida de ter feito as cortesias com o meu Avô vestido de toureiro”.
Acredita ser um toureiro encastado, daqueles de entrar na arena para dar o seu melhor esforçando-se ao máximo para sair da praça com o dever cumprido.“Gosto de sentir que dei tudo, que os aficcionados saíram da praça satisfeitos e a falar bem de mim e que a critica reconheça os meus méritos. Para ser toureiro é indispensável ter cabeça e saber andar a cavalo, se não soubermos andar a cavalo as coisas não podem sair perfeitas. Montar bem é o essencial! Apesar de procurar fazer um toureio alegre procuro também o toureio sério e recto. Para mim o toureio recto é a perfeição! O meu maior objectivo é ser figura do toureio! Sei que é difícil, é preciso muita dedicação, gosto pelo campo, pelos cavalos e pelos toiros.
Peço a Deus que me ajude a dar continuidade ao nome da minha família, para que todos eles se possam orgulhar de mim. Cabe-nos a nós, a mim e ao meu primo demonstrar isso, que o toureio na família não vai acabar!”
“Aqui na Torrinha quase não falamos senão de toiros e de cavalos. Ao ouvir falar os mais velhos e ao vê-los montar e tourear vou aprendendo os terrenos e as distâncias dos toiros. Creio que o conhecimento do toiro é essencial para se tourear bem a cavalo. Ir ao toiro por ir não pode ser! Quando se pisa determinado terreno tem que se saber porque se está a fazê-lo. È fundamental conhecer os terrenos em que o toiro consente os ferros mais facilmente, onde investe melhor, e saber aproveitar as suas querenças.”
Enquanto equitador acredita que se um cavalo não estiver bem posto é mais difícil levá-lo aos terrenos pretendidos. “Já meu Avô está sempre a dizer que é importante sermos nós a pormos os cavalos!”
Recorda com saudade o “Duque”, ferro Sociedade das Silveira, um cavalo que lhe permitiu tornar o seu toureio mais sério e maduro.
Cresceu na Torrinha, montando sempre na presença do seu Pai, do seu Avô e do seu tio António. “Sem eles era impossível ser toureiro! Admiro o Avô, o meu tio e padrinho António, e adoro o meu Pai! São os meus toureiros preferidos! Vou ouvindo as suas opiniões e é com eles que aprendo, oiço daqui e dali e depois tento tirar as minhas conclusões e formar a minha personalidade como toureiro e como cavaleiro.”
http://www.joaoribeirotelles.com/index.php
quarta-feira, setembro 03, 2008
segunda-feira, setembro 01, 2008
Ser velho é... ser sábio!...
«A única coisa que me consola e onde eu posso descansar, verdadeiramente descansar, é quando estou a realizar um filme. Nem quando estou a escrever fico animado, se vem a ideia, tudo bem, mas se não vem, fico muito inquieto. Depois, quando vem a ideia, é-se feliz e escreve-se, mas é enquanto realizo que sinto a paz e o sossego. Esqueço que tenho de me levantar cedo, esqueço-me de comer, esquece-me tudo, e estou ali», adiantou.
«Faço filmes, são as minhas verdadeiras férias».