O destino era mais uma vez a vizinha Espanha... 1ª paragem: Huelva .
Antes de conseguirmos descobrir o centro histórico, conseguimos ver a Universidade e a Praça de Toiros... olé!
A Província de Huelva é uma das 8 províncias da Andaluzia, estando situada no extremo ocidental da Comunidade Autónoma. Faz fronteira com a Província de Sevilha a Este e com Portugal a Oeste, bem como com a desembocadura do Rio Guadalquivir, frente à Província de Cádiz.A Província de Huelva possui 150 quilómetros de praias paradisíacas, desde Isla Canela até Mazagón e Matalascañas, onde começa o Parque Nacional de Doñana, autêntico pulmão do Sul de Espanha, zona protegida por onde passam centenas e centenas de aves na época das migrações.
Depois do passeio pelo centro, com paragem obrigatória em todas as casas de flamenco que apareciam à frente (a chiqui tinha que ver como paravam as modas, pois tá claro!...), os estômagos começavam a dar horas... e como estávamos na Andaluzia, lá atacámos novamente as tapas! :)
Já não me lembro nos nomes correctos, só sei que estava muito bom... comentário do companheiro de viagem: "Isto é que é vida!" :))))
A verdade é que almoçámos muito mais cedo do que os nossos amigos espanhóis estão habituados, de modo que depois de pagar a conta, apanhamos todas as lojitas "cerradas". Com falta do que fazer até às 5 da tarde, pensámos que por mais um bocadinho, pisávamos também solo sagrado e cumpríamos um dos desejos da pikena... e assim pegámos no carro novamente...
El Rocio
"EL ROCIO es... un olé colectivo que, lanzado al aire por Andalucía, atraviesa valles y montes, campos y sierras, ríos y marismas, y, convertido en Salve, muere a los pies de la Blanca Paloma cuando se estrella contra las albas paredes de su Ermita..."
Não dá bem para explicar a emoção... a imagem da Virgem é poderosa e o facto de estar ali tão perto, mexeu comigo!
É claro que, como em todos os locais de culto sagrado, há sempre um cantinho para a exploração financeira ... a venda de souvenirs que pouco ou nada tem a ver com a devoção (entre os mais curiosos, destaco uma colecção fantástica de dinossauros de plástico,) o negócio, o dinheiro... coisas a que nos acostumámos ao visitar Fátima ou o Santuário do Bom Jesus de Braga, enfim.
Mas se conseguirmos abstrair a mente desses aspectos menos positivos, o espírito revela-nos a beleza e a simplicidade daquele local. Imaginar este santuário na semana de "romeria", com o desfilar das hermandades e "simpecados", é outra coisa.. alegra-nos logo o coração. Ouvir peregrinos a rezar, acompanhados por guitarras, tamboriles e flautas, ao ritmo de sevilhanas rocieras, que mais não são do que orações simples, mas carregadas de sentimentos.... ai!, é com cada arrepio pela espinha acima!... :)
EL ROCIO es... un torrente inmenso y tumultuoso de dones, gracias, favores y milagros que durante todo el año, día a día, se escapan de las fuentes de Vuestro amor a los hombres y llega a ellos a través del corazón y de las manos de Vuestra Madre del Rocío, que se tira a la calle en Pentecostés a buscar a los que la necesitan.Tempo para comprar as belas das medalhas para as afilhadas, uma para o "Coisinha fofa", um cavalo de pau e um boné para o afilhado Zé Gui (é para ele se ir habituando!...)... e beber uma caña, porque tanto pó, seca a garganta a uma pessoa!...
A Virgem, o rio, o campo, o doce cheiro da fé, o sentimento rociero... tudo isso trouxe comigo, na esperança que cresçam dentro do meu peito e inundem os meus sentidos! Até as sevilhanas me vão sair melhor... ;)
Gracias a ti niño, por me teres feito companhia...
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