quarta-feira, março 18, 2009

Atrás das grades não, que aleija...

Juiz liberta suspeito de matar a mulher
MARISA RODRIGUES


O homem que matou à facada a mulher, de 25 anos, na Mexilhoeira Grande, em Portimão, na presença da filha da vítima, de 10 anos, foi libertado por um juiz e tem sido visto no local do crime. Família da vítima vive amedrontada.

O crime foi consumado no dia 9. Cerca de 24 horas depois, o homicida confesso entregou-se às autoridades, situação que anulou o perigo de fuga, pelo que foi constituído arguido e mandado em liberdade com uma simples notificação para comparecer no dia seguinte, terça-feira, no tribunal de Portimão. Não apareceu. Só o fez na quinta-feira. Pouco tempo depois, e sem ter prestado declarações, o juiz de instrução mandou que saísse em liberdade apenas sujeito a apresentações diárias na GNR.

A morte foi testemunhada pela filha da vítima, de apenas 10 anos, mas o suspeito não está sequer impedido de se aproximar da criança, decisão que revolta os moradores da vila. A família de Sara Tavares não tem sido vista na Mexilhoeira Grande e mudou-se para casa de amigos e familiares.
O medo tornou-se maior quando o suspeito, de nacionalidade brasileira, 24 anos, foi visto a colocar flores à porta da casa onde vivia o casal. Situação que deixou todos indignados. "Não se compreende esta decisão. É revoltante. Ele já andou aqui a dizer que um dia destes encosta a mãe e a irmã da Sara à parede e as mata", disse ao JN Idalina Rodrigo, antiga senhoria da mãe da vítima.

O alvo das críticas, o juiz Pedro Frias, é o mesmo que deixou em liberdade o homem que baleou outro na PSP de Portimão, em Setembro do ano passado. A vítima está tetraplégica. É também o mesmo que mandou em prisão preventiva um homem que roubou um telemóvel.

Paulina Mendes, uma moradora acredita também que a passividade dos habitantes foi cúmplice do homicida. "O café em frente estava cheio e houve quem tivesse ouvido os gritos da Sara, mas ninguém a ajudou", acusa a moradora.
Fonte: Jornal de Notícias


Sou só eu a achar ou este mundo está mesmo virado de pernas para o ar?!
Se algum digníssimo membro da Ordem dos Advogados deste nosso país tiver a amabilidade de perder uns minutos do seu dia para esclarecer esta simples cidadã, ficaria por demais agradecida. Porque raio é que este senhor não ficou a fazer companhia ao outro que rapinou o telemovel? Principalmente se testemunhas havia da ameaça a mais duas pessoas daquela família... Já para não falar de ser autor confesso de um crime e de ter faltado à notificação do tribunal de Portimão...

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