Manhã marcada por um episódio curioso...
Subo o elevador até ao 7ºandar, depois de mais uma viagem sonolenta de comboio e de um pequeno-almoço igual ao de sempre, no sítio do costume, agarro nas chaves, dou quatro voltas para a esquerda (sinal que sou a primeira a chegar!), desligo o alarme... até aqui, nada de novo!...
... eis se não quando...
... ouço uma voz rasteirinha mas com presença, vinda do outro lado do corredor. A porta em frente estava aberta e lá abri os olhos a uma nova personagem...
V.: Olá!...
P.: Olá... (?!?!?!?!?)
V.: Olá... eu sou o Vasco!
P.: Olá Vasco. Muito prazer... então estás aqui sozinho?
V.: Sim. A minha mãe está lá dentro e eu vou agora para a escola.
P.: Muito bem.
V.: E tu, já foste levar o teu filho à escola?
P.: (Gargalhada interior, sorriso aberto para o exterior) Não... eu ainda não tenho filhos.
V.: Ahhhh... então que vais fazer?
P.: Eu vou trabalhar. Sabes que eu trabalho aqui neste casa à frente da tua, é um escritório.
V.: Ahhhhh...
(Chega a mãe e com um olhar embaraçado, pede-me desculpa)
V.: Olha, a tua porta é igual à minha!
P.: (Gargalhada exterior... e bem exterior!) Pois é, já viste bem as coincidências?!
V.: Pois é!... Pronto vou para a escola.
P.: Então boa escola!... Diverte-te!
V.: Obrigado... bom trabalho. Mas olha, tu és minha vizinha?
P.: Sou. Quando precisares de alguma coisa, podes chamar a Patrícia.
V.: Ahhhhh.... tá bem! Adeus.
... O Vasco é o meu novo vizinho e ainda nem deve ter 4 anos... uma figurinha franzina, com olho claro e discurso desenvolto, que me fez entrar no escritório hoje com um sorriso nos lábios. Há algum tempo que não levava um choque de vida na alienação que é trabalhar num sítio "cheio de gente", como Lisboa. Que bem me fez o meu vizinho Vasco hoje :)
Subo o elevador até ao 7ºandar, depois de mais uma viagem sonolenta de comboio e de um pequeno-almoço igual ao de sempre, no sítio do costume, agarro nas chaves, dou quatro voltas para a esquerda (sinal que sou a primeira a chegar!), desligo o alarme... até aqui, nada de novo!...
... eis se não quando...
... ouço uma voz rasteirinha mas com presença, vinda do outro lado do corredor. A porta em frente estava aberta e lá abri os olhos a uma nova personagem...
V.: Olá!...
P.: Olá... (?!?!?!?!?)
V.: Olá... eu sou o Vasco!
P.: Olá Vasco. Muito prazer... então estás aqui sozinho?
V.: Sim. A minha mãe está lá dentro e eu vou agora para a escola.
P.: Muito bem.
V.: E tu, já foste levar o teu filho à escola?
P.: (Gargalhada interior, sorriso aberto para o exterior) Não... eu ainda não tenho filhos.
V.: Ahhhh... então que vais fazer?
P.: Eu vou trabalhar. Sabes que eu trabalho aqui neste casa à frente da tua, é um escritório.
V.: Ahhhhh...
(Chega a mãe e com um olhar embaraçado, pede-me desculpa)
V.: Olha, a tua porta é igual à minha!
P.: (Gargalhada exterior... e bem exterior!) Pois é, já viste bem as coincidências?!
V.: Pois é!... Pronto vou para a escola.
P.: Então boa escola!... Diverte-te!
V.: Obrigado... bom trabalho. Mas olha, tu és minha vizinha?
P.: Sou. Quando precisares de alguma coisa, podes chamar a Patrícia.
V.: Ahhhhh.... tá bem! Adeus.
... O Vasco é o meu novo vizinho e ainda nem deve ter 4 anos... uma figurinha franzina, com olho claro e discurso desenvolto, que me fez entrar no escritório hoje com um sorriso nos lábios. Há algum tempo que não levava um choque de vida na alienação que é trabalhar num sítio "cheio de gente", como Lisboa. Que bem me fez o meu vizinho Vasco hoje :)
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