Há famílias com rendimentos de milhares às quais o Estado paga bolsas para terem os filhos na Universidade. Isto porque o cálculo de atribuição de apoio social deixa de fora os ganhos com sociedades. Resultados: alunos ricos conseguem ajudas elevadas.
Só na Universidade do Minho existem 123 estudantes nesta situação. Alguns recebem bolsas anuais de três mil euros, apesar de serem provenientes de agregados familiares com sociedades cujos proveitos ascendem os 880 mil euros.
Já na minha altura havia alunos a chegarem à faculdade de BMW (vindos da Praça de Londres ou de um qualquer casarão em Algés...) e a receberem bolsas do estado... eu, apesar de estar deslocada e de vir todos os dias de Benavente para Lisboa no autocarro das 6h00, porque tinha um pai que era sócio-gerente de uma empresa e uma mãe que trabalhava numa florista, nunca tive direito a um tusto!... Assim vai Portugal!... mas vai há muito tempo já...
Radioterapia que elimina tumor numa só sessão chega a Portugal
Pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado. É indolor e tem menos custos que a radioterapia convencional. O equipamento vai chegar à Fundação Champalimaud ainda este ano.
Uma radioterapia que pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado, estará em breve disponível em Portugal, através de uma máquina quase única no mundo que ficará instalada na Fundação Champalimaud .
O equipamento, que a Fundação receberá ainda este ano, permitirá fazer radioterapia de dose única, tratamento que requer um elevado nível de precisão e que poderá ser feito em poucos minutos e sem qualquer toxicidade para o doente, segundo explicou em entrevista agência Lusa o oncologista Carlo Greco
"É o mais avançado equipamento no mundo. Será absolutamente único em Portugal e, na Europa, há muito poucos. Mas a máquina que chegará em dezembro vai ser equipada com ferramentas especiais que a tornam única no mundo", afirma o diretor da área do cancro da Fundação Champalimaud.
Tumores são a primeira causa de morte no mundo
Carlo Greco, que considera o cancro como um dos piores problemas sociais da atualidade, lembra que este ano os tumores serão já a primeira causa de morte no mundo. Mas frisa que a taxa de sucesso nos tratamentos tem melhorado de ano para ano.
As metástases significam 90% das causas de morte por cancro e o oncologista lamenta que, hoje em dia, a resposta da comunidade médica nestes casos passe muito pelos cuidados paliativos.
Esta técnica de radioterapia de dose única, disponível para tratamento no final do primeiro trimestre de 2012, vem permitir tratar muitos dos casos de cancro com metástases, sobretudo os menos disseminados.
Trata-se de uma radioterapia por imagem guiada, em que se faz uma TAC e o tratamento em simultâneo, que exige um elevado nível de precisão para que a dose única seja aplicada no local adequado e se torne suficiente.
"Já testámos este equipamento e esta técnica na Universidade de Pisa, em Itália, e os resultados foram surpreendentes. Tem é de ser administrada uma dose suficientemente forte para erradicar o tumor. E já provámos que funciona em qualquer tipo de cancro, mesmo num dos mais resistentes à quimio ou radioterapia, como o do rim", explicou Carlo Greco.
O responsável da Fundação Champalimaud vinca mesmo que um estudo demonstrou uma taxa de sucesso de 80% deste tipo de tratamento nos casos de cancro dos rins.
"É uma revolução", resume, assegurando que é indolor, se elimina a toxicidade e se consegue fazer o tratamento "de olhos fechados" demorando menos de um quarto do tempo do que as sessões convencionais de radioterapia.
Ou seja, em 10 minutos consegue-se o mesmo do que com a cirurgia, mas permitindo ao doente ir para casa de seguida e sem risco de morte. A vantagem, segundo o especialista, é que este método permite tratar várias lesões numa mesma e única sessão: "Podemos finalmente oferecer aos doentes metastáticos, mais do que uma esperança, uma realidade - sem dor e sem invasão".
Tratamento mais barato do que a radioterapia convencional
Contudo, a radioterapia de dose simples requer uma equipa estruturada e investigação em patologia molecular, para que se estude cada caso e a dose certa a dar em cada tipo de cancro.
"Isto significa uma medicina personalizada. Selecionamos a dose conforme a histologia e a genética de cada pessoa. Só pode ser executado por uma equipa multidisciplinar", comenta.
Carlo Greco espera vir a receber doentes de hospitais portugueses e também de qualquer país da Europa ou do mundo: "Queremos abrir as portas a todos".
O diretor da Fundação lembra que a administração tem estado a trabalhar com o Governo português e que as negociações futuras serão feitas com cada um dos hospitais que manifestem interesse.
Por agora, a Fundação só recebe doentes particulares, tendo já acordos com oito instituições com seguros de saúde. Apesar de nunca revelar o custo do equipamento para a radioterapia de dose única, Greco garante que o tratamento sai menos caro do que a radioterapia convencional. O custo para o sistema de saúde é muito mais baixo. A máquina vive por 10 anos e trata quatro vezes mais doentes", sublinha.
Todos ouvimos falar em alguém ter Peito ou ter Tomates, mas sabem REALMENTE a diferença entre ambos?
PEITO - É chegar a casa tarde, após uma farra com os amigos, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão, e ter peito para perguntar: "Ainda estás a limpar a casa, ou vais voar?"
TOMATES - É chegar tarde a casa, após uma farra com os amigos, a cheirar a perfume e cerveja, baton no colarinho, e... tê-los para dar uma palmada no rabo da mulher e dizer: "Tu és a próxima, gorducha!"
Em Portugal, o dia das crianças é festejado a 1 de Junho desde o ano de 1950, já que o mês de Maio homenageia Maria, mãe de Jesus. O Dia Mundial da Criança comemora-se oficialmente a 20 de Novembro, data que a ONU reconhece como Dia Das Crianças por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efectiva da comemoração varia de país para país.
Escrito na Declaração está, entre outras coisas, que: "(...) Visto que a humanidade deve à criança o melhor de seus esforços (...) Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos, sem distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família." E esses direitos são: um nome, uma nacionalidade, protecção social, saúde, alimentação, assistência médica, amor, compreensão, segurança moral e material, educação, lazer, protecção contra negligências, exploração, discriminação e crueldade, entre outros. Termina a Declaração com a seguinte frase: "Criar-se-á num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes".
Hoje é dia 1 de Junho... e é pena que ainda haja crianças que não conhecem os seus direitos!, e adultos que fazem por esquecê-los!...
Hoje é dia 1 de Junho...
Um dia para brincar ainda mais, rir ainda mais, correr ainda mais... um dia para continuar a não pensar em nada, a não ligar às responsabilidades (porque quando se é criança, essa palavra ainda não consta no dicionário), a não respeitar as regras que nos são impostas pela sociedade e pelo sentimento de que "estamos a ficar crescidos"... um dia para não olhar para a carteira e comprar 1 Kg de gomas, 500 gramas de chocolate, 3 potes de Nutela, 1 Bola de Berlim com creme!
Hoje é dia 1 de Junho... e há crianças que tem que ter a consciência de que os seus pais não tem como comprar um chocolate ou levá-los a passear, porque a gasolina está cara e é preciso poupar!
Hoje é dia 1 de Junho...
E há uns anos atrás também eu ficava em pulgas e esperava ansiosamente para ver que surpresa tinham os meus pais reservado para mim... esperava ver o que íamos fazer de diferente nas aulas desse dia... se íamos passar o dia no recreio, se íamos todos ao Jardim Zoológico ver a bicharada, se fazíamos uma festa com direito a tortas Dancake e sumos CapriSone... se em vez disso, íamos passar o dia num consumo desenfreado de desenhos animados e brincadeiras de vão de escada, com os amigos lá do prédio...
Hoje é dia 1 de Junho ... e eu não me importava nada de voltar a ser criança!
Hoje é dia 1 de Junho... o 152º dia do ano no calendário gregoriano (153º em anos bissextos). Faltam 213 dias para acabar o ano...
... e daqui só mando beijos para as crianças da minha vida: Pedro, Mariana(s), Beatriz, Francisco, Diogo, Rita, Sofia(s), Margarida, Pedicas, Ema, Salvador, Inês, Maria(s), Frederico, Guilherme, Zé(s), Vasco, Flamenkitos....
Os nossos marcianinhos Bernardo&Rita já não são "namoridos"!... Já são mesmo marido e mulher!... E a marcianinha Margarida já foi reconhecida aos olhos da igreja e de Deus! Estavam lindos e a cerimónia foi mesmo e de levar às lágrimas... e às gargalhadas! :)
Manuel Maria Carrilho defendeu esta terça-feira no TVI24 que José Sócrates tem uma «tendência para apadrinhar o "fast-food" educativo», referindo-se não só a polémica em torno das «Novas Oportunidades», mas também programa Magalhães e ao próprio percurso pessoal do primeiro-ministro.
«Em termos de aprendizagens José Sócrates gosta muito de processos instantâneos, até pelo seu percurso pessoal, eu sinto que ele tem uma certa tendência para apadrinhar o "fast-food" educativo», disse Carrilho ao comentar a polémica debatida na pré-campanha.
O socialista considerou que «é uma infelicidade de Pedro Passos Coelho dizer que isto certifica a ignorância», mas lembra que estavam a ser dados «passos erradíssimos» nesta área.
«Quando se passa para o 9º ano, quando de passa para o 12º ano e quase se passou para as Universidades com uma espécie de «Novas Oportunidades» estava a dar-se passos erradíssimos e sinais à sociedade no sentido do facilitismo mais total», disse. Carrilho afirmou ainda que «todos os estudos mostram que o Magalhães é um bloqueador da aprendizagem».
in TVI24 (17.05.2011)
Não somos um país de inteligentes, mas sim de espertos! Santa Paciência!
... ver o avô Zé a tratar de cavalos... jogar à macaca com a prima... andar de bicicleta pelo Biscainho fora... não trabalhar... escola e livros... não saber o que era o dinheiro... liberdade... ficar a manhã de sábado presa aos desenhos animados da RTP... beber água da fonte ou no cântaro de barro... tomar conta da casa enquanto os tios e a prima mais velha estavam no campo... pintar... ser a menina das alianças... pentear e vestir bonecas... pinipons... os bombons com cereja que o avô trazia de Espanha... escrever cartas... receber cartas... ser surpreendida com flores... visitar museus... viajar... 15 dias na praia... correr... fazer ginástica... cantar no coro da igreja... aulas nº 100... faculdade... tunas e traje... Biblioteca Nacional em tardes de Outono... Estádio Universitário em tardes de Primavera... serenatas... amigos que já foram...
Quase não era canto, no sentido em que este é aproveitamento musical da voz. Quase não era voz, no sentido em que esta tende a dizer palavras. O canto flamenco é antes da voz ainda, é fôlego humano. Uma palavra ou outra às vezes escapava, revelando de que era feita aquela mudez cantada: de história de viver, amar e morrer. Essas três palavras não ditas eram interrompidas por lamentos e modulações. Modulações de fôlego, primeiro estágio de voz que capta o sofrimento no seu primeiro estágio de gemido. E de grito. E mais outro grito, este de alegria por se ter gritado. Em torno, a assistência aconchega-se escura e suja. Depois de uma das modulações que de tão prolongada morre em suspiro, o grupo esgotado como o cantor murmura um Olé em amém, última brasa.
Mas há também o canto impaciente que a voz apenas não exprime: então um sapateado nervoso e firme o entrecorta, o Olé que o irrompe a cada instante não é mais amém, é incitamento, é touro negro. O cantor, de dentes quase cerrados, dá à voz a cegueira da raça, mas os outros exigem mais e mais, até conseguirem o instante espasmo: Espanha.
Ouvi também o canto ausente. É feito de um silêncio cortado de gritos da assistência. Dentro da clareira de silêncio, em semente ardente, um homem pequeno, seco, escuro, de mãos nas ilhargas, cabeça atirada para trás, marca com o duro taco dos sapatos o ritmo incessante do canto ausente. Nenhuma música. E nem é uma dança. O sapateado é antes da dança organizada – é o corpo manifestando-se, pés transmitindo até a ira em linguagem que Espanha entende. A assistência se concentra em fúria no próprio silêncio. De quando em quando a provocação rouca de uma cigana, toda de carvão e trapos vermelhos, em que a fome se tornou dor e ameaça. Não era espetáculo, não se assistia: quem ouvia era tão essencial como quem batia os pés em silêncio. Até a exaustão, comunicam-se durante horas através dessa linguagem que, se algum dia teve palavras, estas foram se perdendo pelos séculos – até que a tradição oral passou a ser transmitida de pai para filho apenas como ímpeto de sangue.
E vi o par da dança flamenca. Não sei de outra em que a rivalidade entre homem e mulher se pusesse tão a nu. Tão declarada é a guerra que não importam os ardis: por momentos a mulher se torna quase masculina, e o homem a olha admirado. Se o mouro em terra espanhola é o mouro, a moura perdeu diante da aspereza basca a moleza fácil; a moura espanhola é um galo até que o amor a transforme em Maja.
A conquista difícil nessa dança. Enquanto o dançarino fala com os pés teimosos, a dançarina percorrerá a aura do próprio corpo com as mãos em ventarola: assim ela se imanta, assim ela se prepara para tornar-se tocável e intocável. Mas, quando menos se espera, sua botina de mulher avançara e marcará de súbito três pancadas. O dançarino se arrepia diante dessa crua palavra, recua, imobiliza-se. Há um silêncio de dança. Aos poucos o homem ergue de novo os braços e, precavido – com temor e não pudor -, tenta com as mãos espalmadas sombrear a cabeça orgulhosa da companheira. Rodeia-a várias vezes e por momentos já se expões quase de costas para ela, arriscando-se quem sabe a que punhalada. E se não foi apunhalado é que a dançarina de súbito recolheu-lhe a coragem: este então é o seu homem. Ela bate os pés, de cabeça erguida, em primeiro grito de amor: finalmente encontrou seu companheiro e inimigo. Os dois recuam eriçados. Reconheceram-se. Eles se amam.
A dança propriamente dita se inicia. O homem é moreno, miúdo; obstinado. Ela é severa e perigosa. Seus cabelos foram esticados, essa vaidade da dureza. É tão essencial essa dança que mal se compreende que a vida continue depois dela: este homem e esta mulher morrerão. Outras danças são a nostalgia dessa coragem. Esta dança é a coragem. Outras danças são alegres. A alegria desta é séria. Ou a alegria é dispensada. É o triunfo mortal de viver o que importa. Os dois não riem, não se perdoam. Compreendem-se? Nunca pensaram em se compreender, cada um trouxe a si mesmo como único estandarte. E quem foi vencido – nessa dança os dois são vencidos – não se adoçará na submissão, terá aqueles olhos espanhóis, secos de amor e raiva. O esmagado – os dois serão esmagados – servirá vinho ao outro como um escravo. Embora nesse vinho, quando vier a paixão do ciúme, possa estar o veneno da morte. O que sobreviver se sentirá vingado. Mas para sempre sozinho. Porque só esta mulher era sua inimiga, só este homem era seu inimigo, e eles se tinham escolhido para a dança.
Crónica de autoria de Clarice Lispector, publicada no Jornal do Brasil no dia 28 de novembro de 1970. Este texto também pode ser encontrado no livro A Descoberta do Mundo.
O vestido, cuja parte de trás, me anda a assombrar a mente há já uns meses...
... encontrei a parte da frente... e os lados. Desiludiu-me um pouco, porque acho que não faz justiça ao que se vê de trás... mas continua a ser um belo vestido!
Hoje foi dia de visita... O Diogo veio conhecer o escritório, a tia e os tios. Sim, que da última vez não contou... já que ele nem a pestana abriu! Desta vez teve direito a mudar a fralda em cima da mesa de reuniões, visita guiada pelos gabinetes, e um biberon de leite que a tia fez questão de dar! Depois, os grandes foram papar sushi e mais um bocadinho o menino conseguia expulsar toda a gente do restaurante... dado o elevado grau de decibéis que sairam daquela garganta. Mas a tia resolveu o assunto e deu-lhe colo por mais uns minutos ;)
Apesar de ser proibido por lei o transporte de mais de 50 litros de combustível em transporte próprio entre Estados-membros da União Europeia, os preços apetecíveis em Espanha levam os portugueses a recorrer ao contrabando. Autoridades fecham os olhos. Segundo a lei, um particular não pode transportar mais de 50 litros de gasolina entre estados membros, mas com a clivagem dos preços a chegar quase aos 30 cêntimos por litro, há cada vez mais pessoas que, além de atestar o depósito de combustível do outro lado da fronteira, levam ainda bidões na mala, ultrapassando em grande medida aquele limite. Muitos deslocam-se por auto-estrada, onde acreditam que é mais difícil haver operações policiais. Porém, segundo o JN constatou, esse controlo é quase nulo. Ao que foi possível apurar, no caso do gás, em média mais barato 10 euros em Espanha (e cujo transporte também obedece a regras), no seio da GNR haverá indicações para "não fazer nada" até duas botijas. Outro militar referiu que, tratando-se de pequenas quantidades, e não podendo aplicar o Regulamento de Materiais Perigosos, não sabem como proceder. "Por isso, o que se tem feito é deixar passar".
Só vamos ter que gravar uma nova versão deste grande clássico...
Subo o elevador até ao 7ºandar, depois de mais uma viagem sonolenta de comboio e de um pequeno-almoço igual ao de sempre, no sítio do costume, agarro nas chaves, dou quatro voltas para a esquerda (sinal que sou a primeira a chegar!), desligo o alarme... até aqui, nada de novo!...
... eis se não quando...
... ouço uma voz rasteirinha mas com presença, vinda do outro lado do corredor. A porta em frente estava aberta e lá abri os olhos a uma nova personagem...
V.: Olá!... P.: Olá... (?!?!?!?!?) V.: Olá... eu sou o Vasco! P.: Olá Vasco. Muito prazer... então estás aqui sozinho? V.: Sim. A minha mãe está lá dentro e eu vou agora para a escola. P.: Muito bem. V.: E tu, já foste levar o teu filho à escola? P.: (Gargalhada interior, sorriso aberto para o exterior) Não... eu ainda não tenho filhos. V.: Ahhhh... então que vais fazer? P.: Eu vou trabalhar. Sabes que eu trabalho aqui neste casa à frente da tua, é um escritório. V.: Ahhhhh... (Chega a mãe e com um olhar embaraçado, pede-me desculpa) V.: Olha, a tua porta é igual à minha! P.: (Gargalhada exterior... e bem exterior!) Pois é, já viste bem as coincidências?! V.: Pois é!... Pronto vou para a escola. P.: Então boa escola!... Diverte-te! V.: Obrigado... bom trabalho. Mas olha, tu és minha vizinha? P.: Sou. Quando precisares de alguma coisa, podes chamar a Patrícia. V.: Ahhhhh.... tá bem! Adeus.
... O Vasco é o meu novo vizinho e ainda nem deve ter 4 anos... uma figurinha franzina, com olho claro e discurso desenvolto, que me fez entrar no escritório hoje com um sorriso nos lábios. Há algum tempo que não levava um choque de vida na alienação que é trabalhar num sítio "cheio de gente", como Lisboa. Que bem me fez o meu vizinho Vasco hoje :)