Jorge Manuel d’Abreu Palma nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1950, e com apenas seis anos, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano, realizando, com apenas oito anos, a sua primeira audição no Conservatório Nacional.
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O ano seguinte - 1964 - acabou por ser um ano chave na vida de Jorge Palma, pois marcou uma viragem a nível das suas preferências e práticas musicais, já que abandonou a música clássica, dedicando-se à música pop/rock, familiarizando-se com a guitarra numa base autodidacta.
(...)
A estreia a solo, no formato 45 r.p.m., verifica-se em 1972, com o single "The Nine Billion Names Of God", cujo tema título é baseado em "O Despertar dos Mágicos", um livro de contos, um bocado esotérico, da autoria de Jacques Berger. No mesmo ano realiza a sua primeira viagem transcontinental, que o leva aos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas, abandonando os estudos de Engenharia.
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Um ano mais tarde, é editado o seu primeiro single em português, na sequência de um trabalho de (aprendizagem e) aperfeiçoamento na escrita na nossa língua, com o poeta José Carlos Ary dos Santos, ao que se segue o regresso aos Estados Unidos da América, e também, as primeiras encomendas de composição e orquestração para outros intérpretes.
Foi também em 1973 que, convocado para cumprir o serviço militar, partiu para o asilo político na Dinamarca, juntamente com a sua primeira mulher (Gisela Branco), que o levou a lavar elevadores e a fazer camas num Sheraton, em Copenhaga, onde através da BBC, veio a saber do que se passara no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, o que o levou a regressar de imediato ao nosso país, com breve passagem por Itália.
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Como alguém um dia disse, "em Jorge Palma sobressai a capacidade de redescobrir a música, de criar uma forma atraente, de exibir sentimentos, explorar emoções, e cativar sempre mais gente, a acompanhar a sua solidão junto ao piano, num misto de querer estar só, mas com todos os outros".
É, sem dúvida, um dos melhores cantores/compositores actuais, um criador com sonhos feitos canções, que consegue cativar diferentes públicos, incluindo um público mais jovem, junto do qual conseguiu criar um grupo de indefectíveis seguidores, isto apesar de durante doze anos não ter gravado qualquer álbum de originais.
E, é este o percurso de Jorge Palma, que como João Gentil definiu, "é quase como uma história de um trovador errante".
Esperamos ansiosamente por novos capítulos.
in http://www.jorgepalma.web.pt/biografia.htm
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O ano seguinte - 1964 - acabou por ser um ano chave na vida de Jorge Palma, pois marcou uma viragem a nível das suas preferências e práticas musicais, já que abandonou a música clássica, dedicando-se à música pop/rock, familiarizando-se com a guitarra numa base autodidacta.
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A estreia a solo, no formato 45 r.p.m., verifica-se em 1972, com o single "The Nine Billion Names Of God", cujo tema título é baseado em "O Despertar dos Mágicos", um livro de contos, um bocado esotérico, da autoria de Jacques Berger. No mesmo ano realiza a sua primeira viagem transcontinental, que o leva aos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas, abandonando os estudos de Engenharia.
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Um ano mais tarde, é editado o seu primeiro single em português, na sequência de um trabalho de (aprendizagem e) aperfeiçoamento na escrita na nossa língua, com o poeta José Carlos Ary dos Santos, ao que se segue o regresso aos Estados Unidos da América, e também, as primeiras encomendas de composição e orquestração para outros intérpretes.
Foi também em 1973 que, convocado para cumprir o serviço militar, partiu para o asilo político na Dinamarca, juntamente com a sua primeira mulher (Gisela Branco), que o levou a lavar elevadores e a fazer camas num Sheraton, em Copenhaga, onde através da BBC, veio a saber do que se passara no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, o que o levou a regressar de imediato ao nosso país, com breve passagem por Itália.
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Como alguém um dia disse, "em Jorge Palma sobressai a capacidade de redescobrir a música, de criar uma forma atraente, de exibir sentimentos, explorar emoções, e cativar sempre mais gente, a acompanhar a sua solidão junto ao piano, num misto de querer estar só, mas com todos os outros".
É, sem dúvida, um dos melhores cantores/compositores actuais, um criador com sonhos feitos canções, que consegue cativar diferentes públicos, incluindo um público mais jovem, junto do qual conseguiu criar um grupo de indefectíveis seguidores, isto apesar de durante doze anos não ter gravado qualquer álbum de originais.
E, é este o percurso de Jorge Palma, que como João Gentil definiu, "é quase como uma história de um trovador errante".
Esperamos ansiosamente por novos capítulos.
in http://www.jorgepalma.web.pt/biografia.htm
O nosso Palma está hoje de parabéns... são 59 anos de uma vida mais que cheia... uma vida valiosa, daquelas que não se limita a passar pela terra, mas que marca e deixa rasto. O teu perfume há-de ficar sempre, vás tu onde fores... e nós teremos sempre o privilégio de poder seguir o teu espírito, estejas tu onde estiveres.
Da mesma maneira que é difícil escolher uma música, também é complicado escolher uma foto... excluindo todas aquelas que funcionavam muitas vezes, não só como expressão, mas acima de tudo como provocação, optei por colocar a mais simples de todas: as mãos daquele que escreve, daquele que compõem, daquele que toca... não só as teclas do piano e as cordas da viola, mais do que isso, as vidas de quem tem o prazer de sentir a sua essência!
Quanto à música, aquela que me diz mais (e que dificil que foi conseguir chegar a esta conclusão!...)... A Gente vai continuar...
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar,
A gente vai continuar
Enquanto houver ventos e mar,
A gente não vai parar
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